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                      Imprensa/Fenajufe 
BRASÍLIA – 06/07/11 –  Durante reunião na tarde desta quarta-feira [06] com o secretário-geral  da Procuradoria Geral da República [PGR], Lauro Cardoso, os  coordenadores da Fenajufe Saulo Arcangeli e Jean Loiola reafirmaram a  posição da Federação contrária a qualquer proposta de reajuste salarial  que retire direitos dos servidores do Ministério Público da União. No  encontro, que contou também com a participação da coordenadora geral do  Sindjus-DF Ana Paula Cusinato, os dirigentes sindicais pediram  informações sobre a portaria da PGR que criou a comissão para discutir  formas de remuneração. 
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 |                                       | O coordenador Jean Loiola afirmou,  durante a reunião, que é possível construir propostas remuneratórias que  busquem patamares salariais compatíveis com as expectativas da  categoria, sem a necessidade de retirada de direitos ou de implementação  de modelos que engessem a discussão das especificidades dos cargos  existentes no MPU. “O compromisso da Fenajufe será sempre no sentido de  que qualquer proposta oficial será submetida às instâncias da  Federação”, explicou Jean.
 Saulo Arcangeli ponderou que qualquer  proposta que for construída na comissão criada no âmbito do MPU deve  levar em consideração as implicações que trarão não só para a vida  funcional dos servidores, como também para a instituição. “A perda de  direitos trará problemas para o futuro dos servidores e também para a  administração. É preciso ter clareza sobre as implicações que uma  proposta de remuneração terá para a nossa categoria”, afirmou Saulo. O  coordenador da Fenajufe também citou conquistas importantes que os  servidores não poderão perder, como os adicionais noturno, de  insalubridade e de penosidade e hora-extra, garantidos na Lei 8112/90  [RJU] e na Constituição Federal.
 
 Embora tenha confirmado ser  simpático ao subsídio, o secretário-geral da PGR disse que a comissão  criada não tem ainda nenhuma posição fechada e, por isso, terá o  objetivo de fazer estudos sobre os vários cenários relativos à forma de  remuneração. E, nesse sentido, asseverou que as contribuições  apresentadas pelo Sindjus-DF já haviam sido encaminhadas ao Grupo de  Trabalho. “Também vamos analisar o que é melhor para a organização  administrativa do MPU. Estamos pensando em um novo modelo de gestão e  vamos ver qual a melhor forma de remuneração”, afirmou Lauro Cardoso.
 
 O  representante da PGR garantiu estar aberto ao diálogo com a Fenajufe e  com o Sindjus-DF e falou ainda da possibilidade de realizar uma  audiência pública no MPU para debater o tema. “É incontroverso que há,  hoje, uma defasagem salarial. E a comissão vai avaliar todos os cenários  possíveis. Para isso, também pretendemos chamar o Executivo para termos  mais clareza do assunto”, finalizou.
 
 Da Fenajufe, Leonor Costa
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